quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Post aleatório sobre paixões

Parece fácil se apaixonar, olhar para o tal fulano e sentir o coração bater forte e as borboletas se agitarem no estômago, todos falam dos benefícios disso, de como ficamos mais bonitos quando estamos apaixonados e como nosso humor muda também.
Mas a paixão é para os corajosos, aqueles que são capazes de suportar a carga psicológica que vem junto com um medo devastador de rejeição. ''Escolher''se apaixonar é para quem não gosta do conforto das noites bem dormidas e tranquilas, das não preocupações com outra pessoas e o descompromisso.
Achar que se apaixonar é como nos filmes de comédia romântica é se iludir, haverão brigas, ciúmes, inseguranças e toneladas de medo.
As vezes as pessoas tem pavor disso, medo de saírem do seu conforto da solterisse e encarar algo que exija maturidade,então quando conhecem alguém tudo que sabem fazer é criar defeitos na pessoa, ou em si mesmo, motivos para que se convença que não vai dar certo.
Tudo  por medo das borboletas e tudo que vem com elas.
Já dizia minha mãe que eu jamais deveria me apaixonar porque eu era muito boba para isso e com certeza iria quebrar a cara, minha mãe não sabia que isso acontece sem a gente se programar.
Não vim aqui para te dar esperanças no amor, dizer que quando menos esperar algum príncipe encantado vai aparecer, muito menos para lhe dizer que relacionamentos são ruins e que deve ficar sozinha(o).
Apenas uma reflexão sobre algo que ninguém mais fala e que devia ser venerado: o amor real.

Quando você se apaixonar a única certeza que terá é que não terá controle sobre nada. E é aí que está a graça <3

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Resenha de filme: Holding the man



         Dizem que não podemos julgar um livro pela capa mas ninguém mencionou de se apaixonar sobre filmes a vendo, e é por isso que quis assistir esse: pela maravilhosa capa que é muito amorzinho.
      Quem me conhece sabe que sempre defendi a causa e não estou falando somente  da causa LGBT mas a causa ''precisamos-de-filmes-românticos-e-reais-LGBT'' , porque, não posso dizer que não há filmes que falam de sexualidade, sim existem (poucos) mas existem porém é muito focado na sexualidade em si e não de história de vida. 
     Trata-se de um filme longo onde é retratada a vida do casal Tim e John que se apaixonaram na adolescência e tiverem uma relação de 15 anos com todos seus conflitos familiares e pessoais passando pelos anos 70 e 90 acabando com um fim trágico decorrente das complicações de HIV que ambos eram portadores.
    O filme não foi muito divulgado pela mídia, como era de se esperar, porém conseguiu notoriedade quando o cantor Sam Smith postou sua opinião nas redes sociais e mostrou seu agrado ao filme e a visão que ele dá ao telespectador. 
     O filme em sua maior parte é muito amorzinho, tirando as partes que mostram o Tim em busca de aventuras sexuais com outros caras quando você quer dar um soco na cara dele, mas isso passa logo quando aparece em seguida uma cena de amor com Jonh ( <3 )
    Trata-se de uma história real que próprio Tim escreveu em seu livro (sim o filme é baseado no livro) e sua relação com Jonhn Caleo.
    Os pontos fracos ficaram por conta de, como se tratar de muito tempo entre o inicio e fim da trama, não foram escalados outros atores para a parte jovem dos protagonistas pois os atores não convencem ter 15 anos e são colocadas perucas horrendas neles para que  pareçam mais novos, o que não deu certo.
     Os ponto fortes ficam por conta da excelente fotografia, hits da época e figurino. 
    A maquiagem também se destaca por ser muito realista quando é mostrado o sarcoma e as feridas dos personagens que são portadores do HIV.

Minha nota é 8,7 e é um filme que recomendo, com certeza.